LE BOUC_
2015
Vagamente inspirado no estranho destino de Madeleine Le Bouc, mística francesa que viveu na viragem do século XIX, e na obra do fenomenologista Merlau-Ponty, LE BOUC transformou-se numa reflexão sobre a figura e o papel do actor, que questiona a etimologia da palavra e a sua associação ao conceito de agir. Não estou certa desta relação. Não vejo actos, nem actores, nem vontades, nem propósitos.
Este trabalho pretende expor a passividade do performer invadido por outros corpos que o “possuem” e fazem avançar. Falar. Agir. Um dramaturgia que conecta imagem e palavra, o passado e o presente. Eu e o Outro.
FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
Concepção e Interpretação Susana Nunes
Desenho de Luz e Espaço Cénico Nuno Borda de Água
Imagem Amanda Costa
Produção Catarina Caetano e Sandra Coelho
Financiamento Município de Montemor-o-Novo, SEC - Direcção Geral das Artes
Apoio Plansel, Oficinas da Convento
Estrutura associada O Espaço do Tempo
Amanda Costa