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NOITES CURTAS_

2022

15 a 18 de Junho
︎︎︎       Oficinas do Convento


NOITES CURTAS, uma curta mostra
de performances teatrais, nas noites
mais curtas de verão! Uma aposta na
criação de novas dramaturgias, assentes
no pressuposto da duração das peças.

Lançámos o desafio a doze artistas conhecidos do panorama nacional para reflectirem sobre o formato e desenvolverem a sua criação partindo dessa premissa. Doze espectáculos de curta duração em quatro noites consagradas às novas dramaturgias, apresentados nos dias 15, 16, 17 e 18 de Junho de 2022, às 21h30, nas Oficinas do Convento, em Montemor-o-Novo.

15/06

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21h30 VITAL_work in progress - Marta Jardim
22h00 Placenta - Um Coletivo

22h30 Sistema de Entrega - Susana Nunes


16/06

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21h30 Nosso Instante - Maria Caetano Vilalobos
22h00 Esboço - Sofia Skavotski

22h30 Switch Pitch - Sofia Vitória


17/06

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21h30 Eco - Eduardo Breda
22h00 Aqui? Agora? - Miguel Antunes
22h30 Dramatógrafo - Jorge Cruz


18/06

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21h30 one, two, three, four, five - Paulo Quedas
22h00 Revolução Silenciosa.1 - Ricardo Moura
22h30 A via do Meio - Diogo Andrade 

FICHA TÉCNICA

Coordenação e Programação_ Francisco Campos
Produção_ Catarina Caetano | Inês Abrunhosa
Coordenação técnica_ Nuno Patinho | António Costa
Imagem_ Miguel Rocha
Financiamento_ Município de Montemor-o-Novo, MC - Direcção Geral das Artes
Parceria_ Oficinas do Convento

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︎︎︎→ Miguel Rocha

1# VITAL_work in progress |︎︎︎ Marta Jardim

Completamente embebida na sua vida virtual, esta mulher vive o drama da avaria do seu carregador de telemóvel, incapaz assim de a conectar com o seu mundo. Sozinha fechada na sua bolha e entre os seus laivos de loucura revolta-se pela falta do único elo de ligação ao que a sustenta, alimenta e nutre. Reflete no seu carregador avariado o seu maior confidente, o seu bode expiatório e a via do seu “carregamento emocional” e continua a epremer continudos de si mesma, mesmo sem o feedback do exterior, sem ligação à web vivendo outro tipo de fingimento. Até onde conseguirá aguentar-se numa vida não palpável com a falta dela. O que fazer sem a ilusão dos holofotes virtuais para ela virados. Terá de se suportar e de suportar a “realidade” que criou e que não conhece. Redescobrir-se no material e concreto e ganhar consciência de si algo que há muito perdeu com tantas camadas de ilusão de si própria.

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Criação e interpretação_ Marta Jardim

2# PLACENTA |︎︎︎ Um Colectivo

A 15 de Junho faz seis meses exactos que o Delfim nasceu. a placenta é o centro da recordação.

Plantá-la-emos.

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Criação e interpretação_ Cátia Terrinca e João P. Nunes

3# SISTEMA DE ENTREGA | Susana Nunes

Uma sessão de grupo em 3 actos que resulta da fusão entre um guião para um pivot de noticiário e um ensaio de psicologia comportamental. Muito provavelmente vai acabar por dar por si a seguir as instruções.

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Criação e interpretação_ Susana Nunes

4# NOSSO INSTANTE ︎︎︎| Maria Caetano Vilalobos

“Nosso Instante” começa por nos apresentar a Ismênia após a morte de Antígona. Que sente uma Ismênia por ter ficado como a que sobreviveu, não agiu, não reagiu, e perdeu tudo?  Como ficou? Quantos milhares de vozes que sussurram receios, inseguranças, incertezas e vontade de partir de dentro de si mesmas? Confrontados com a situação que vivemos recentemente o isolamento acordou também em muitos de nós várias vozes que se alimentam do medo, da solidão ou simplesmente da dúvida que veio substituir o futuro. Esta mulher construiu as suas paredes e de lá não saiu até este ponto de rutura em que as suas mulheres interiores gritam por uma mudança. Por um romper da inércia em direção à revolução. Uma revolução interna, das entranhas à alma, de virar do avesso, de renascer das cinzas. Num momento onde a ficção nos parece tão real e a loucura é um conceito abstracto, Ismênia e todas as versões de si mesma, lutam por encontrar-se no meio do caos que restou de tudo o que viveram. Somos muitos seres dentro de um só e talvez seja o clímax do nosso caos, a altura mais propícia para encontrar um uníssono que nos leve à versão mais verdadeira de nós mesmos. Há Guerra lá fora e incendeiam as guerras internas. A sobrevivente tenta expressar-se, perdida em si mesma, num delírio que nos puxa até à realidade, até aos nossos próprios confrontos interiores. "É o nosso instante" – de rasgar, de mudar, de reagir, de sentir empatia, de fazer o mundo vibrar amor incondicional. "Este é o teu instante. Que farás com ele?"   

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Texto, criação e interpretação - Maria Caetano Vilalobos

Composição e Música - Miguel de Luna

5# ESBOÇO ︎︎︎| Sofia Skavotski

O Esboço, é um estudo e está em constante progresso. É a expressão de algo que se está a descobrir e a ganhar espaço visível. Ao delinear esse espaço com um gesto, um movimento ou um olhar, lanço as noções gerais de uma demanda pela experiência de ser simples ao estar presente.

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Criação, Interpretação e Texto - Sofia Valadas

Fotografia - Joana França

Edição de imagem e som - Ninja Style

Direção Técnica - Cíntia Mil-Homens

Produção - PUF Colectivo

6# SWITCH PITCH |︎︎︎ Sofia Vitória

Depois da viagem, Ela regressa  temperada por soundings e new foundings. Uma abordagem sonora especial ao importante tema do frango free range na churrasqueira. "

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Criação e Interpretação_ Sofia Vitória

Criação e texto_ Francisco Campos

7# ECO ︎︎︎| Eduardo Breda

Tenho pensado sobre o que acontece aos ecos do movimento. Dos gestos que lanço por aí. O movimento pode ser som e vice versa. Como é que o nosso corpo reage ao som? O som de que fala o surdo será o mesmo de que fala um ouvinte? ... Mas de que surdez estamos a falar?

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Direcção: Eduardo Breda

Criação:  Eduardo Breda e Fábio Madeira

Apoio: CAL - Centro de Artes de Lisboa

Agradecimentos: Barbara Pollastri, Maria Olas, Victor Alves da Silva, Francisco Campos, Leonardo Garibaldi, Marco Paiva.Direcção Eduardo Breda

Criação Eduardo Breda e André D. Almeida

8# AQUI? AGORA? |︎︎︎ Miguel Antunes

"Estão a brincar! Mas... não pode ser! Eu? Aqui? Agora? Já? isto só pode ser um mal entendido..." - diz, num misto de confusão, indignação e agonia. É dia de estreia. O público está na plateia. O espectáculo tem de começar. Luzes, som, cenário. Está tudo pronto. O Actor não…

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Criação e Interpretação: Miguel Antunes

9# DRAMATÓGRAFO |︎︎︎ Jorge Cruz

Espaço nu de construção, numa mini peça de mesa para dois actores, onde se encontra apenas um.

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Criação e interpretação: Jorge Cruz

10# ONE, TWO, THREE, FOUR, FIVE |︎︎︎ Paulo Quedas

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Criação e interpretação: Paulo Quedas

11# REVOLUÇÃO SILENCIOSA.1 |︎︎︎ Ricardo Moura

REVOLUÇÃO SILENCIOSA é uma tragicomédia ou comedia trágica sobre os dias…mais de hoje do que de ontem.

Nota de rodapé: Isto não é manifestamente um manifesto, ok?

Sem querer contar a história da carochinha, vamos mostrar algumas vicissitudes desta coisa que é respirar e, ao estilo de exercido de Yoga, aprender a reflectir sobre o mundo que nos rodeia, enquanto tentamos pôr uma perna atrás das costas.

Oito pessoas em palco, cada uma a fazer a sua revolução. Umas mais revolucionárias do que outras. Umas em silêncio, outras nem por isso. “Do silêncio faço um grito…”

O espectáculo nem sequer é um espectáculo. São quadros vivos, de carne descarnada e ossos à vista, que vamos construindo à medida que vão acontecendo. Fragmentos. Peças de um puzzle. Narrativas inacabadas. Silêncios que falam mais do que mil palavras.

Revolução Silenciosa é uma criação colectiva, com textos originais dos intervenientes.

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Conceção e direção artística_ Ricardo Moura

Co criadores/intérpretes_ Maria João Pereira; Mónica Garcez; Luís Hipólito; Paulo Lázaro; Catarina Côdea; Luís Anselmo; Carla Belchior; Ricardo Moura

Musica e desenho de luz_ Catarina Côdea

Guarda Roupa: A OUTRA FACE DA LUA

Apoio à Produção: Oficinas do Convento e Projecto Ruínas

Produção: Catarina Caetano, Ricardo Moura

Apoios: A OUTRA FACE DA LUA; ACADEMIA RECREIO ARTISTICO; Município de Montemor-o-Novo

12# A VIA DO MEIO |︎︎︎ Diogo Andrade

Porque conduzimos na vida do meio? Porque nos incomoda que outras pessoas conduzam na via do meio? O que é estar no meio? E a virtude, será que é lá que ela está? Nesta conferência-performance abordo a ideia de “meio” como conceito agregador da tendência que reconheço em mim e identifico na sociedade para não tomar uma decisão. “Sai da frente, ó palerma!”

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Criação e interpretação: Diogo Andrade

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