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NOITES CURTAS_

2017

14, 15 e 16 de Junho
︎︎︎       Oficinas do Convento

Curta mostra de performances teatrais nas noites mais curtas do ano.

Oito espectáculos de curta duração em três noites consagradas às novas dramaturgias, apresentados em Montemor-o-Novo - evento coordenado por Projecto Ruínas e integrado no Festival Cidade Pre0cupada.

FICHA TÉCNICA

Coordenação e Programação Francisco Campos

Produção Catarina Caetano

Imagem Miguel Rocha

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︎︎︎→ Miguel Rocha

1# TROCAMOS?︎︎︎| Inês Cartaxo e Zé Bernardino

“Conheci um tratador de canários que, quando o canário dava à goela para pedir comida, ele aproximava-se da gaiola e dava um retoque na pintura.” Diálogos de “O Torcicologologista, Excelência”, de Gonçalo M. Tavares.

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Interpretação Inês Cartaxo e Zé Bernardino
Texto Gonçalo M. Tavares
Agradecimentos Gonçalo M. Tavares, Isabel Cartaxo, Carlos Marques, Diana Regal, Tiago Rosa-Rosso, Vittoria Catalfamo, EDA, Bruno Aleixo, Steve Reich, Aitana Cordero

2# PARAGEM 28 |︎︎︎ Teatro da Cidade

Há um universo escatológico que permite a existência de três personagens.
Não dizem nada umas às outras, esqueceram-se de como comunicar, de como estar uns com os outros. Perante a sua própria solidão confrontam-se com a curiosidade pelo outro, porque apesar de tudo é o que os move a manterem-se vivos.

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Criação colectiva Teatro da Cidade
Interpretação Bernardo Souto, Nídia Roque, Rita Cabaço

Agradecimentos Polo Cultural das Gaivotas

3# PORQUE MOTIVO |︎︎︎ Os Possessos

Será o nosso universo a sombra de outro? Mas aqui surge o problema de como visualizar e também de tentar compreender melhor o que é o amor.

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Com João Pedro Mamede e Isabel Costa
Texto João Pedro Mamede e Nuno Gonçalo Rodrigues
Produção Catarina Rôlo Salgueiro
Agradecimentos Catarina Rôlo Salgueiro, João Cachola, Nuno Gonçalo Rodrigues, Vicente Wallenstein

4# ORFEU E EURÍDICE | Teatro da Cidade

A partir do mito de Orfeu propomos-mos a pensar a efemeridade. A efemeridade como escolha. Nesse instante descobre-se o lugar do outro, escolhe-se ver o outro. O encontro com o outro é sempre um encontro connosco. Um desencontro. Efémero.

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Criação colectiva Teatro da Cidade

Adaptação do mito Guilherme Gomes
Interpretação Bernardo Souto, Nídia Roque, Rita Cabaço

Agradecimentos Polo Cultural das Gaivotas

5# DUST -ÁLBUM DE FAMÍLIA | ︎︎︎ Ana Vilela da Costa

Dust toma o seu nome a partir de um texto que Bataille escreveu em 1929 na revista Documents onde nos fala de pó. Os contadores de histórias nunca se aperceberam de que, quando a bela adormecida acordasse, estaria coberta por uma densa camada de pó.

Queremos penetrar nas camadas mais ocultas deste pó e pesquisar as memórias mais longínquas, mais distantes, aquelas que pulam constantemente entre a ficção e a realidade. Entre o concreto e aquilo que a imaginação vai preenchendo a seu bel-prazer, ocupando os espaços deixados em branco pela memória inconstante.

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Criação e Interpretação Ana Vilela da Costa

Apoio à criação Martim Ramos

Apoio Técnico Eduardo Breda e Mariana Portugal Dias

Agradecendo as memórias e as vozes de Alexandra, Martim, Sandra R, Lia, Tiago, Sandra P, Andresa, Antonieta, Mauro, Miguel, o jovem Pedro e a jovem Madalena, Ruy, José, Valério, César, Tiago, Ulisses, Vanda, Mafalda, Marina

E os apoios de Largo de Residências; Telma Pereira; Ricardo Cabaça

6# ESTUDOS PARA UM PERFORMER QUE VENDE TEMPO ︎︎︎| Marta Barahona Abreu

Primeiro capitulo de um triptico chamado AIRPnP.

O performer confronta se com a falta de palco e pretende apropiar se do espaço publico qual emel, que cobra euros em troca de beneficios.

Neste caso, em troca de uma performance.

O primeiro capitulo, aquele que se vai apresentar evoca a falta de tempo que o performer sente. A falta de espaço para ensaiar . E a necessidade de se dividir em mil outros oficios para poder continuar a falar em teatro/performance. Vende o que tem. Vende o seu tempo, apropria se do espaço, cria o seu palco, vende banha da cobra?

Chegamos ao ponto de ruptura em que até a nossa casa alugamos para viver..

Que mundo é este com o qual compactuamos e no qual nos mergulhamos diariamente sem tempo para questionar...

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Performance escrita por Marta Barahona Abreu

Performer Marta Barahona Abreu

Dramaturgia Stattmiller

Espaço cenico Ricardo Santana

Video instalação Joao Moniz

Apoio Tigre de fogo

Agradecimentos Tigre de Fogo, Pedro Penim, Miguel Moreira, Alexandre Lyra Leite, Zé Luis Campos Costa, Helena Simões, Ricardo Santanna, Nuno Lacerda e Luísa Abreu

7# REPETIÇÃO ︎︎︎| Auéééu Teatro

Dois homens tentam gravar uma cena de cinema francês em italiano.
Uma mistura de discursos entre as indicações do director e a liberdade
do actor.

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Actores: João Oliveira Santos e Sérgio Coragem.
Criação: auéééu-Teatro

8# A VILA ︎︎︎| Eduardo Breda e Sofia Vitória

“A Vila é a mesma Vila, as pedras as mesmas pedras. Nós mesmo não mudámos. A nova vida obriga-nos apenas a discutir o que estava ao nosso lado. O drama não tem personagens nem gestos, nem regras, nem leis. Não tem acção. Passa-se no silêncio, despercebido. É um debate perpétuo.”   

                                                                       em Húmus - de Raul Brandão

A partir de Húmus de Raul Brandão, no ano em que se celebra os 150 anos do nascimento do autor.

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Criação e Interpretação: Eduardo Breda e Sofia Vitória

Adaptação: Eduardo Breda e Sofia Vitória

Fotografia: Eduardo Breda

Produção : Eduardo Breda e Sofia Vitória

Apoio :Fundação GDA

Parceiros : Projecto Ruínas |  Primeiros Sintomas

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