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CORREDOR_

2011

À beira do divórcio e da falência, Arnaldo procura um sentido para a sua vida. Em má altura. O avô morreu, deixou o património da família a saque e as primas reclamam a sua parte. No casarão, repleto de futilidades mais ou menos valiosas, os personagens vagueiam num ímpeto recoletor, memórias e culpa andam à solta como num filme de terror, cobrando a sua fatia da herança. A verdade, negada e escondida até ao limite, acaba por brotar na cave, jorrando pela biblioteca, inundando o jardim e a piscina. Arnaldo só deseja chegar ao fim do dia com a dignidade de um ácaro, como aqueles que rastejam pelo tapete centenário.

Um espectáculo sobre o vazio existencial. Um toque de absurdo e dois dedos de surrealismo. Uma comédia sinistra e ferrugenta, que sublima alguns dos mais rasteirinhos valores humanos. Um elogio à pequenez. Um alívio para o público.

FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA

Texto e Encenação | Francisco Campos

Interpretação | Catarina Caetano, Maila Dimas, Susana Nunes e Francisco Campos

Espaço Cénico e Figurinos | Sara M. Graça

Sonoplastia | Ricardo Freitas

Desenho Luz | Nuno Patinho

Grafismo | Miguel Rocha

Produção Executiva | Susana Nunes

Co-Produção | Projecto Ruínas e Câmara Municipal de Montemor-o-Novo

Projecto financiado | Direcção Geral das Artes - Secretaria de Estado da Cultura

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︎︎︎→ Miguel Rocha

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